Até 16 de agosto de 2025, as negociações entre a Rússia e a Ucrânia ainda não alcançaram um avanço substancial, e as partes ainda apresentam grandes divergências em questões centrais. Abaixo está uma análise abrangente com base nas últimas dinâmicas:



Um. Processo de negociação e resultados faseados

A partir de maio de 2025, a Rússia e a Ucrânia reiniciaram a terceira rodada de negociações diretas em Istambul, Turquia, centradas principalmente na troca de prisioneiros de guerra e em questões humanitárias:

1. Troca de prisioneiros de guerra e corpos: As partes chegaram a um acordo após a terceira rodada de negociações, planejando trocar 1200 prisioneiros de guerra e trocar os corpos de soldados mortos no modo "6000:6000". Esta é a maior troca de pessoal desde o início do conflito, com uma parte da troca já concluída até o final de julho.

2. Tentativa de cessar-fogo a curto prazo: a parte russa propôs um cessar-fogo na linha da frente de 24-48 horas para evacuar os feridos, mas a parte ucraniana considerou isso uma "tática de atraso russa" e não aceitou.

No entanto, esses avanços estão limitados ao campo humanitário, enquanto as questões políticas centrais continuam em impasse.

Dois, contradições centrais e oposições de posição

1. Controvérsia territorial:

◦ A parte russa exige que as forças ucranianas retirem-se das regiões de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia, e considera isso como uma condição para o cessar-fogo.

◦ A Ucrânia rejeitou claramente concessões territoriais, enfatizando que a restauração das fronteiras de 1991 é a linha de base para as negociações, e qualquer acordo deve ser baseado em "primeiro a cessação das hostilidades, depois a negociação."

2. Garantia de Segurança:

◦ A Rússia insiste que a Ucrânia deve permanecer neutra, comprometendo-se a não entrar na NATO e reconhecendo a "soberania" da Rússia sobre a Crimeia.

◦ A Ucrânia exige garantias de segurança do Ocidente e reserva o direito de se juntar à União Europeia e à NATO, rejeitando as condições de "neutralização" propostas pela Rússia.

3. Jogos internacionais:

◦ Os EUA promovem um plano de "cessação de fogo em fases", incluindo a criação de uma zona de amortecimento semelhante à "linha de demarcação de 38 graus", adiando o reconhecimento da Rússia sobre o controle das quatro regiões do leste da Ucrânia por 49-99 anos, mas enfrentam resistência da parte ucraniana.

◦ A União Europeia enfatiza que "a Ucrânia deve participar de todas as decisões", rejeitando acordos entre os EUA e a Rússia que contornem Kiev.

Três, eventos chave e as últimas novidades

1. Cimeira EUA-Rússia no Alasca:

◦ Trump e Putin reuniram-se no dia 15 de agosto, focando na discussão de um caminho para um cessar-fogo, mas não chegaram a um acordo escrito. Trump afirmou que "o risco de falha é de 25%" e insinuou a possibilidade de pressionar a Rússia com tarifas adicionais.

◦ Zelensky enfatizou que “as decisões sobre a Ucrânia devem incluir a participação da Ucrânia”, pedindo que a cimeira prepare o terreno para uma conversa trilateral.

2. Impacto da situação do campo de batalha:

◦ As forças russas continuam a ofensiva na região de Donbass, enquanto as forças ucranianas lançam um contra-ataque na frente sul, sem que nenhuma das partes tenha obtido uma vantagem decisiva.

◦ A parte russa acredita que "a pressão militar é uma moeda de troca nas negociações", enquanto a parte ucraniana depende do apoio militar ocidental para manter a resistência.

Quatro, o papel da comunidade internacional

1. Nações Unidas e esforços multilaterais:

◦ O Conselho de Segurança aprovou uma resolução em fevereiro pedindo um cessar-fogo, mas não estabeleceu um mecanismo de imposição.

◦ Países como a Turquia e a Arábia Saudita tentam interceder, mas faltam resultados substanciais.

2. A posição da China:

◦ A parte chinesa apelou várias vezes por um "cessar-fogo e fim das hostilidades", e promoveu a resolução de disputas através do diálogo, mas não participou diretamente nas negociações.

V. Perspetivas e Desafios

As negociações estão atualmente em um impasse de "bater e conversar", difícil de romper a curto prazo:

• Linha de base da Rússia: exige reconhecimento internacional de suas reivindicações territoriais e a suspensão das sanções.

• Reivindicação da Ucrânia: recuperar a integridade soberana e obter garantias de segurança com base na cessação das hostilidades.

• Pressão externa: A ameaça de tarifas dos EUA e as divergências na coordenação de sanções da Europa enfraqueceram o efeito da pressão unificada sobre a Rússia.

Em suma, as negociações entre a Rússia e a Ucrânia ainda não foram bem-sucedidas, e a conclusão de um acordo de paz abrangente ainda requer que ambas as partes façam concessões significativas sobre seus interesses principais, ou dependa de um mecanismo de mediação mais eficaz da comunidade internacional.
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